Ocupação Artística No Rastro da Tradição

 

Desde 2013 os coletivos artísticos Bendita Água e o Male Capoeira desenvolvem um trabalho coletivo no Espaço Cultural Jardim Mont Kemel promovendo, de maneira independente, oficinas artístico-pedagógicas e realizando o tradicional evento que mistura arte e gastronomia, A Tradicional Galinhada do Male Capoeira.

Em 2015, com a contemplação de projeto no PROAC foi possível propor a realização da 6ª e 7ª edição de maneira mais intensa e cênica, já que os presentes – em torno de 1.000 pessoas – puderam assistir e protagonizar a um ritual performativo de preparação e degustação do prato integrado com as linguagens artísticas – capoeira, teatro e dança. A roda de Capoeira sempre foi o eixo artístico central do encontro, no entanto, há muito tempo, era pretensão de seus idealizadores ampliar esse olhar trazendo a dança e o teatro como linguagens parceiras.

Em 2016, o Programa de Valorização de Iniciativas Culturais – VAI II possibilitou uma imersão mais profunda na comunidade do Labirinto por meio da ocupação de 6 meses do Espaço de Cultura e Lazer Mont Kemel e inserção de outras linguagens: canto e artes visuais, além das já existentes (teatro, dança e capoeira) e uma série performance, círculo de partilhas de histórias e oficinas artístico pedagógicas.

 

 

Grupo Male Capoeira

Fundado em 2007, o grupo é um centro de pesquisa e difusão das artes do corpo. O ponto de partida da sua pesquisa é a Capoeira, cujo jogo é hoje o eixo centralizador da prática por milhares de pessoas no Brasil e fora dele.

Por sua vez, a perspectiva do grupo é criar novos diálogos a partir da fusão de diferentes linguagens artísticas, mantendo não somente as práticas tradicionais, mas também a garantia da investigação de novas possibilidades para esse fazer. Gerando, dessa forma, processos criativos capazes de alimentar a busca do Male Capoeira pela corporeidade brasileira e sua ponte com a universalidade.

Bendita Água de Pesquisa Cênica

Água é fluxo, é movimento. Numa passagem do mito de Iemanjá, depois de lançar-se frente ao desconhecido e desbravar outras paragens, é por meio da água, oriunda da cabaça ofertada por sua mãe, que a Orixá retorna as suas origens, seu lugar primordial, o mar. Assim como Iemanjá o coletivo Bendita Água de Pesquisa Cênica trilha, por meio da investigação de manifestações populares brasileiras, caminhos para composições artístico-pedagógicas que dialoguem com necessidades contemporâneas, num jogo entre tradição e contemporaneidade; entre o desejo de desvelar o desconhecido sem abrir mão das raízes, da origem. O teatro como linguagem em permanente fricção com a capoeira, dança, as artes visuais, as músicas revelam o jogo pretendido hibrido, fluído, corrente.

O Bendita foi fundado em 2013 e realiza, em parceira com o Male Capoeira, A Tradicional Galinhada do Male Capoeira, realizou espetáculo de narrativas Quem Nunca viu venha vê! – pelo Edital de Credenciamento de Contadores de História para Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas 2012/2013 e a investigação "Filhas da seca" em andamento, além do projeto no Rastro da Tradição.

 

Assessoria de Imprensa



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